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3 sinais de que você é um workaholic: como saber e o que fazer?

Em tempos de profissionais multitarefas e dedicação total ao trabalho, um perfil tem sido cada vez mais identificado em empresas de todos os portes e segmentos: o workaholic, ou viciado em trabalho.

Apesar de muito comum, esse tipo de comportamento ainda é pouco assumido. Muitas pessoas não se consideram viciadas em trabalho. Em sua visão, elas estão apenas “resolvendo um último problema” ou cumprindo as exigências da empresa, sem muito poder de escolha.

O que muitos não sabem é que o workholic, na verdade, tem um distúrbio verdadeiro, que traz prejuízos reais para a saúde e para a qualidade das relações do indivíduo.

E você, sabe a hora de parar de trabalhar ou acha que está exagerando? Confira agora alguns sinais que podem defini-lo como um workaholic e saiba o que fazer para encontrar o equilíbrio.

Quais são os sinais de um whorkaholic?

1. Mais de 12 horas por dia no trabalho

Esse é o sinal mais fácil de ser percebido e mostra claramente o quanto um workaholic pode prejudicar a sua saúde.

Afinal, ao passar cerca de 12 horas no trabalho, sobra pouco tempo para dormir, praticar atividades físicas, namorar e conviver com a família e os amigos.

Com certeza essa balança está desequilibrada e muitos fatores essenciais para a qualidade de vida de qualquer ser humano estão sendo prejudicados. É comum, por exemplo, que os viciados em trabalho sofram de insônia, impotência sexual, irritação, mau humor e até depressão.

2. Sempre de olho no celular

Pior do que ficar muitas horas no local de trabalho é levar o trabalho para casa (ou para qualquer outro lugar). Com as facilidades de comunicação oferecidas por celulares, notebooks e outros dispositivos móveis, é possível ficar conectado o tempo todo, em todo lugar.

Para um workaholic, há sempre uma desculpa para conferir o e-mail a todo instante ou checar “só mais um detalhe”.

3. Só o trabalho importa

A carreira de um viciado em trabalho é como uma religião, a dedicação é constante e qualquer outro acontecimento ou pessoa acaba ficando em segundo plano. É comum que os workaholics esqueçam datas especiais, como o aniversário de casamento, ou percam eventos importantes, como uma festa na escola do filho, porque estava trabalhando. Ainda que essa festa seja em um sábado à tarde. Tirar alguns dias de férias, então, é impossível!

Apesar de ter essas atitudes — um pouco exageradas aos olhos de muitos —, o workaholic não age assim para prejudicar ninguém e nem a si mesmo. Pelo contrário. Muitas vezes o excesso de trabalho é motivado pela busca por reconhecimento profissional e pela estabilidade financeira.

Mas o equilíbrio se faz necessário até mesmo para que a qualidade do trabalho continue em alta e os resultados sejam alcançados. Afinal, uma mente descansada e organizada produz mais e melhor.

O que fazer para deixar de ser um workaholic?

Para isso, mantenha-se atento aos exageros e imponha-se limites: faça horas extras apenas em caso de extrema urgência, evite conferir o celular enquanto estiver com a família ou amigos (ou estipule um prazo para checar os emails, como a cada 2 horas, por exemplo), dedique meia hora do seu dia para praticar alguma atividade física e pare — nem que seja por 15 minutos — para fazer as refeições principais, como café da manhã e almoço.

São atitudes aparentemente simples, mas que podem ser o primeiro passo para transformar um workaholic, que sofre de um vício, em um worklover, uma pessoa saudável e de bem com vida que ama o seu trabalho.

E você, é viciado em trabalho ou tem algum colega que seja? Conte para a gente aqui nos comentários as atitudes mais extremas que já fez ou já viu alguém fazer por trabalho!

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